JESUS Mt 5:20,43-47
“Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e
aborrecerás ao teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos,
fazei o bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam,
para serdes filhos de vosso Pai, que está nos céus, o qual faz nascer o
seu sol sobre bons e maus, e vir a chuva sobre justos e injustos.
Porque, se não amardes senão ao que vos amam, que recompensa haveis de
ter? Não fazem os publicanos também assim? E se saudardes somente aos
vossos irmãos, que fazei nisso de especial? Não fazem também assim os
gentios? – Eu vos digo que, se a vossa justiça não for maior e mais
perfeita que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reio dos Céus.”
KARDEC
Se o amor do próximo é o princípio da caridade, amar
os inimigos é a sua aplicação sublime, porque essa virtude constitui uma
das maiores vitórias conquistadas sobre o egoísmo e o orgulho.
Jesus não entendia, ao dizer essas palavras, que se deve ter pelo inimigo a mesma ternura que se tem por um irmão ou um amigo. A ternura pressupõe confiança. Ora, não se pode ter confiança naquele que se sabe que nos quer mal. Esse sentimento, por outro lado, resulta de uma lei física: a da assimilação e repulsão dos fluidos.
Amar os inimigos é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoa-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. Mas veio o Cristo e disse: “Não resistais ao que vos fizer mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra”. Para o orgulhoso essa máxima parece uma covardia, porque ele não compreende que há mais coragem em suportar um insulto, que em se vingar. Por essas palavras, Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança.
Jesus não entendia, ao dizer essas palavras, que se deve ter pelo inimigo a mesma ternura que se tem por um irmão ou um amigo. A ternura pressupõe confiança. Ora, não se pode ter confiança naquele que se sabe que nos quer mal. Esse sentimento, por outro lado, resulta de uma lei física: a da assimilação e repulsão dos fluidos.
Amar os inimigos é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoa-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. Mas veio o Cristo e disse: “Não resistais ao que vos fizer mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra”. Para o orgulhoso essa máxima parece uma covardia, porque ele não compreende que há mais coragem em suportar um insulto, que em se vingar. Por essas palavras, Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança.
OS ESPÍRITOS
A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens.
Amai-vos uns aos outros, e serei felizes. Tratai sobretudo de amar aos que vos provocam indiferença, ódio e desprezo. O Cristo, que deveis tornar vosso modelo, deu-vos o exemplo dessa abnegação: missionário do amor, amou até dar o sangue e a própria vida. Amigos, lembrai-vos deste preceito: Amai-vos uns aos outros e então, ao golpe do ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão.
Quando a caridade for a regra de conduta dos homens, eles conformarão os seus atos e a suas palavras a esta máxima: Não façais aos outros o que não quereis que os outros te façam. Então, sim, desaparecerão todas as causas de discórdias, e com elas, as causas dos duelos e das guerras, que são duelos entre povos.
Amai-vos uns aos outros, e serei felizes. Tratai sobretudo de amar aos que vos provocam indiferença, ódio e desprezo. O Cristo, que deveis tornar vosso modelo, deu-vos o exemplo dessa abnegação: missionário do amor, amou até dar o sangue e a própria vida. Amigos, lembrai-vos deste preceito: Amai-vos uns aos outros e então, ao golpe do ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão.
Quando a caridade for a regra de conduta dos homens, eles conformarão os seus atos e a suas palavras a esta máxima: Não façais aos outros o que não quereis que os outros te façam. Então, sim, desaparecerão todas as causas de discórdias, e com elas, as causas dos duelos e das guerras, que são duelos entre povos.
O AUTOR
Toda a guerra tem um ponto de ignição que é o orgulho
ferido, muitas vezes em nome do próprio Deus se inflamam o ódio e a
vingança levando os homens a se consumirem nas chamas do combate. Ao
final, cinzas de inimizade.
Homens de todas as nações e crenças, exercitem o perdão em suas vidas, nada mais triste que ver vizinhos empunhando lâminas verbais e dardos flamejantes que só resultam em dor. O perdão clareia a estrada sob nossos pés, colore a paisagem a sua volta, atrai a beleza da natureza, perfuma a brisa que refresca. O perdão desamarra as mãos sob as algemas do débito, abre as portas do coração à presença divina do Mestre e nos reconduz ao caminho da luz.
Bem-Aventurado aquele que compreende e vive este ensinamento de Jesus
Homens de todas as nações e crenças, exercitem o perdão em suas vidas, nada mais triste que ver vizinhos empunhando lâminas verbais e dardos flamejantes que só resultam em dor. O perdão clareia a estrada sob nossos pés, colore a paisagem a sua volta, atrai a beleza da natureza, perfuma a brisa que refresca. O perdão desamarra as mãos sob as algemas do débito, abre as portas do coração à presença divina do Mestre e nos reconduz ao caminho da luz.
Bem-Aventurado aquele que compreende e vive este ensinamento de Jesus
FATOS E HISTÓRIAS
Masataka Ota: Perdão é o caminho para a paz. (Trechos de entrevista)
O Movimento da Paz e Justiça Ives Ota surgiu em setembro de 1997. Na época, Masataka Ota havia perdido seu filho num crime bárbaro. O menino Ives tinha sido seqüestrado e assassinado brutalmente.
O que mudou em sua vida após a morte de seu filho?
- Houve uma mudança em todos os sentidos, com a partida do Ives. Mudou totalmente a nossa versão sobre a vida, sobre o homem e sobre o mundo. Sempre digo à minha esposa que nosso filho é o nosso professor, nesta escola chamada vida, cuja lição é o perdão. E digo mais: Tudo acontece para contribuir para o nosso crescimento e felicidade plena.
Como você vê hoje os culpados pela tragédia?
- Acredito que eles se arrependeram do que fizeram, isto porque a essência do homem é divina, somos a imagem e semelhança de Deus. Como é possível reagir tão racionalmente diante de um crime bárbaro?
- Realmente nos primeiros momentos é compreensivo sentir a raiva, ódio e vontade de vingança. Então eu pensei na minha esposa, na minha filha, em meus pais e vi que de nada adiantaria, pois com isso eu seria condenado e só traria mais sofrimento para os meus familiares.
Para amenizar o ódio que sentia, fiz a Oração do Perdão, sete vezes ao dia. Senti que estava fazendo meu filho feliz. Na realidade, o homem quer dominar os outros e o mundo, mas sábio é aquele que consegue dominar a si mesmo.
O senhor gostaria de deixar alguma mensagem para as pessoas?
- É preciso que cada um de nós elimine o sentimento de ódio nos nossos corações. É esse sentimento que está destruindo as pessoas. Se o mundo todo acabar com o ódio, não existirá mais a violência, as guerras, os seqüestros, as doenças nem a falta de harmonia no lar. O perdão é o caminho para a realização da paz entre as pessoas.
Movimento da Paz e Justiça Ives Ota
www.ivesota.org.br
www.espaçorealuniversitario.com.br
O Movimento da Paz e Justiça Ives Ota surgiu em setembro de 1997. Na época, Masataka Ota havia perdido seu filho num crime bárbaro. O menino Ives tinha sido seqüestrado e assassinado brutalmente.
O que mudou em sua vida após a morte de seu filho?
- Houve uma mudança em todos os sentidos, com a partida do Ives. Mudou totalmente a nossa versão sobre a vida, sobre o homem e sobre o mundo. Sempre digo à minha esposa que nosso filho é o nosso professor, nesta escola chamada vida, cuja lição é o perdão. E digo mais: Tudo acontece para contribuir para o nosso crescimento e felicidade plena.
Como você vê hoje os culpados pela tragédia?
- Acredito que eles se arrependeram do que fizeram, isto porque a essência do homem é divina, somos a imagem e semelhança de Deus. Como é possível reagir tão racionalmente diante de um crime bárbaro?
- Realmente nos primeiros momentos é compreensivo sentir a raiva, ódio e vontade de vingança. Então eu pensei na minha esposa, na minha filha, em meus pais e vi que de nada adiantaria, pois com isso eu seria condenado e só traria mais sofrimento para os meus familiares.
Para amenizar o ódio que sentia, fiz a Oração do Perdão, sete vezes ao dia. Senti que estava fazendo meu filho feliz. Na realidade, o homem quer dominar os outros e o mundo, mas sábio é aquele que consegue dominar a si mesmo.
O senhor gostaria de deixar alguma mensagem para as pessoas?
- É preciso que cada um de nós elimine o sentimento de ódio nos nossos corações. É esse sentimento que está destruindo as pessoas. Se o mundo todo acabar com o ódio, não existirá mais a violência, as guerras, os seqüestros, as doenças nem a falta de harmonia no lar. O perdão é o caminho para a realização da paz entre as pessoas.
Movimento da Paz e Justiça Ives Ota
www.ivesota.org.br
www.espaçorealuniversitario.com.br
COMENTÁRIO FINAL
Se a flor do perdão custa a desabrochar em seu
coração, então ore, ore muito intensamente rogando ao Criador abrir os
caminhos para que ela rompa as barreiras do ressentimento, aflorando
enfim em vivas cores.
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