segunda-feira, 28 de maio de 2012

CAPÍTULO XXVII – PEDI E OBTEREIS

JESUS Mc 6:5-8 e c 11:25-26

“E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas, e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo, que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu quando orares, entra em teu aposento, e fechada a porta, ora a Teu Pai em secreto; e Teu Pai, que vê o que se passa em secreto, te dará a paga. E quando orais não faleis muito, como os gentios; pois cuidam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não queirais portanto parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, primeiro que lho peçais.”
“Mas quando vos puserdes em oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. Porque se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não há de perdoar vossos pecados.”

KARDEC

As condições da prece foram claramente definidas por Jesus. Quando orardes, diz Ele, não vos coloqueis em evidência, mas orai em secreto.
“Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão.” Há pessoas que contestam a eficácia da prece, entendendo que, por conhecer Deus as nossas necessidades, é desnecessário expô-las a Ele. Acrescentam ainda que, tudo se encadeando no Universo através de leis eternas, nossos votos não podem modificar os desígnios de Deus.
Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade a distância é grande.
O que Deus lhe concederá, se pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação.
A prece é uma invocação: por ela nos pomos em relação mental com o ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou um louvor.
O espiritismo nos faz compreender a ação da prece, ao explicar a forma de transmissão do pensamento, seja quando o ser a quem oramos atende ao nosso apelo, seja quando o nosso pensamento eleva-se a ele.
Pela prece o homem atrai o concurso dos bons espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhes bons pensamentos. Ele adquire assim a força moral necessária para vencer as dificuldades e voltar ao caminho reto, quando dele se afastou.
E, para nos atenderem nisto, não é o mal que eles afastam de nós, mas é a nós que eles afastam do pensamento que nos pode causar o mal; não embaraçam em nada os desígnios de Deus, nem suspendem o curso das leis naturais, mas é a nós que impedem de infringirmos as leis, ao orientarem o nosso livre arbítrio.

OS ESPÍRITOS

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